O melhor que podemos ser

evolução

Ser o melhor que pudermos ser: eis a melhor forma de viver a vida. De cada circunstância, retiremos um aprendizado. De cada experiência, uma lição.

Nem a alegria nem o sofrimento são um fim em si mesmos. Ambos são indicativos dos caminhos que tomamos. Se algo nos traz sofrimento, é sinal de que alguma coisa precisa de ajuste – em nós próprios. Quando somos acometidos por uma alegria sublime, é sinal de que fizemos algo bom e correto.

Mas o crescimento interno é ainda muito mais do que isso. E é um caminho de potencial ilimitado.

Tristezas e alegrias fazem parte do processo. Mas o ponto essencial do caminho do aperfeiçoamento interior é: mudança.

Nada evolui enquanto permanece igual ao que sempre foi, obviamente.

E esse processo de mudança se aplica a todos os aspecto de nós mesmos. Não basta que tenhamos uma boa índole, boas intenções e estejamos “tentando” ser melhores.

Tentar não basta. Enquanto se tenta, não se consegue – isso por definição. Conseguir é o passo seguinte à tentativa. É claro que até conseguirmos algo precisamos amadurecer o aprendizado que nos levará à consecução desse objetivo.

Mas o ponto é: há pessoas que passam as suas vidas patinando, sem sair do lugar, convencidas de que estão “tentando”, quando na verdade estão a todo momento agindo da mesma forma, isto é, sem evoluir.

Outras tantas olham para as conquistas internas que já obtiveram – seja um senso de justiça ou uma bondade mais acurada – e, ao comparar com os sentimentos inferiores que ainda tomam conta de muitos em nosso planeta, creem já estar num patamar razoável de evolução.

Mas essa atitude leva à estagnação. E, se nosso objetivo é evoluir, devemos ir sempre em busca daquilo que pode fazer de nós seres humanos melhores.

Sempre há espaço para sermos mais: mais bondosos, mais conscientes, mais justos, mais inteligentes, mais sábios. Mas isso requer que saiamos à cata de nossas limitações, que nos libertemos das idéias-fixas e conceitos arraigados que não necessariamente constituem a verdade do nosso ser.

Somente abertos à vastidão de possibilidades que a existência nos proporciona é que não estaremos limitando nosso crescimento; e, somente assim, poderemos alcançar o nosso potencial máximo – que vejo como infinito -, sendo o melhor que pudermos ser.

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