A busca por nós mesmos

Busca

A vida é uma eterna busca por nós mesmos. Às vezes, contudo, é preciso nos desligarmos daquilo que acreditamos ser para encontrarmos aquilo que verdadeiramente somos. É preciso nos desapegarmos dos nossos anseios mais imediatos, dos nossos desejos momentâneos. É preciso desfazermos a auto-imagem criada por nosso ego repleto de interferências externas para darmos espaço a nossa consciência.

Como crianças com medo de crescer, apegamo-nos ao nosso objeto de transição. Esse objeto pode ser uma relação sofrida (mas da qual não conseguimos – nem queremos – nos desligar); pode ser um hábito há muito arraigado, que nos impede de seguir adiante (mas que nos mantém firmes numa zona de conforto). Enfim, é sempre algo fora de nós que nos impede de acessarmos nosso interior, que nos impede de enfrentarmos as batalhas contra as nossas limitações e fraquezas, e que nos fazem crescer.

Temos medo do espelho que nos mostra nossas almas tal como são: imperfeitas. Mas uma coisa é certa: o medo nunca é um bom conselheiro. Então, se o medo diz que você não deve seguir por determinado caminho, faça justamente o contrário: siga adiante, mesmo com medo.

Se você está prestes a descobrir algo desagradável sobre si mesmo, não tenha medo. Na verdade, isso é motivo de alegria, afinal, descobrir uma falha ou ponto que pode ser melhorado é o primeiro passo para a superação. Fechar os olhos para isso é como manter a sujeira escondida debaixo do tapete. Não vai fazer com que a sua casa fique mais limpa.

No fim das contas, tudo o que é preciso para encontrarmos a nós mesmos – e com isso o caminho da evolução – é a honestidade. Com ela nos desvencilhamos das ilusões que nos proporcionam prazeres tão intensos quanto efêmeros; trocamos aquilo que parece ser por aquilo que é; lidamos não mais com mentiras, mas com a verdade. E finalmente seguimos a trilha que nos levará à melhor versão de nós mesmos.

Algumas reflexões sobre a mente humana

mente humana

A mente humana é um verdadeiro universo particular. Tão vasto ou limitado quanto a consciência por trás dela permitir que o seja. Todo o cabedal de crenças, convicções, filosofias – ou mesmo simples afinidades e simpatias – que carregamos em nós não são muito mais do que o simples fruto do condicionamento quase que eterno desse ente até certo ponto autômato que é a nossa mente.

Como mero reflexo desse condicionamento inconsciente surgem as nossas alegrias e tristezas, esperanças e medos, etc., etc.

A mente é o principal filtro da consciência. Na impossibilidade de contemplarmos diretamente a realidade tal como ela é, a cada instante e diante de cada situação, utilizamos (em geral sem consciência disso) a nossa mente como atalho para a apreensão da realidade. A mente é uma ferramente útil, porém falível.

A mente é mecânica e repetitiva. Ela aprende e se desenvolve por meio do mimetismo. Se a mente observa que determinada situação deva gerar comoção, quando o ser que a ela está entranhado passa por situação semelhante, automaticamente é tomado por similar comoção. Esse é um processo mimético, não consciente – embora tenha toda a aparência de um ato espontâneo.

As pessoas choram em determinadas situações porque desde sempre observam outros chorarem em situações do mesmo tipo; não necessariamente porque chorar nessas ocasiões seja uma atitude natural. Pode ser uma manifestação robótica, ainda que carregada de imensa carga emocional. Isso, pois nem sempre é um processo consciente. A consciência, quando consultada, pode discernir sobre a maneira como devemos proceder. E nem sempre ser inundado por emoções é a maneira mais conveniente de se portar.

A ausência de emoções, por outro lado, parece ser algo anti natural. Elas fazem parte do ser humano, embora não precisem governá-lo. Tomar consciência desses mecanismos é a chave para uma libertação interna, capaz de proporcionar um estado interno de bem-estar perene e não sujeito às circunstâncias externas, sejam elas quais forem.

Sobre homens e meninos

mestre e aprendiz

Já carreguei em meu peito convicções pelas quais daria de bom grado minha vida para assegurá-las. Nada – nem o tempo, nem qualquer força do universo – poderia abalá-las. Mas eis que algo sutilmente as dissipou: a maturidade.

Não digo que não há causas que, em escala de valor, estão acima da minha vida. Há, e muitas. Digo, apenas, que chega uma hora em que o menino que há em nós deve dar lugar ao homem que nascemos para nos tornar. Ou melhor: esse homem tem que assumir o seu posto, e fazer o menino crescer, assumindo responsabilidades e adquirindo sabedoria.

O domínio das emoções deve se sobrepor aos ímpetos inconsequentes. Uma mescla de austeridade e serenidade deve tomar o lugar da verve adolescente. A confiança deve sobrepujar o medo.

De cada fase da vida, devemos carregar para a etapa seguinte aquilo que há de melhor. Da criança, conservemos a pureza – sem sermos demasiado ingênuos. Do adolescente, conservemos a fibra – sem sermos tolos. Do adulto, conservemos a maturidade – sem sermos rijos demais.

E não percamos de vista: há sempre um novo horizonte diante de nós, e cada etapa da vida é uma preparação para a subsequente.

Uma simples mensagem

espiritualidade#11

Nem o tempo, nem as circunstâncias podem apagar a chama que é a luz da sua alma.

Você foi feito forte, e cada batalha da sua vida é uma oportunidade para aprender mais sobre a força que desde sempre habita em seu interior.

Aprenda a caminhar, pois a vida é uma longa e interminável estrada. Estamos aqui com um único propósito: aprender.

Aprender a amar, a superar, a compreender.

Não seja arrogante, pois a vida lhe aplicará uma lição de humildade. Não seja egoísta, pois a vida lhe ensinará sobre o altruísmo. Não espalhe mentiras, pois a vida lhe mostrará duras verdades.

Leve o tempo que precisar, pois você tem todo o tempo do mundo para aprender. Mas saiba: cada segundo é valioso. Você tem a eternidade à sua frente para construir o futuro que desejar, mas não pode mudar aquilo que ficou para trás.

Um pequeno texto sobre felicidade

felicidade

Esse texto sobre Felicidade pode fazer a diferença na sua vida

Acredito, por experiência, que a felicidade de cada um de nós é questão de escolha.

Mas nem todo mundo percebe isso. E, assim, deixam de ser felizes – que é uma das coisas que mais importa na vida.

Deste os 15 anos pratico MEDITAÇÃO, e isso ajudou muito no meu auto-conhecimento. E também na conquista da felicidade.

Justamente por isso criei um curso ensinando de forma prática e fácil a meditar. Se quiser conhecer é só CLICAR AQUI.

Mas voltando…

Sempre achei curioso que as pessoas não percebessem as infinitas possibilidades que têm diante de si.

Fico boquiaberto ao ver que algumas pessoas – muitas, na verdade – carregam medos, aflições, tristezas e pesares em seus dias, sem se darem conta de que caminhos alternativos há aos montes – e que está ao alcance de cada um percorrê-los. São os caminhos da realização e da felicidade.

Como alguém pode se acostumar a ser infeliz? Como alguém pode acreditar que para ele nada dá certo? Como alguém pode se achar incapaz de fazer algo – o que quer que seja – que outro ser humano já conseguiu realizar?

Talvez alguém pense: “Mas então você deve se sentir plenamente feliz e realizado pra pensar assim.”

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Pior: quem me conhece, talvez pense que eu sou é muito pouco ambicioso por me sentir assim. Isso, pois levo uma vida comum.

Eu diria que a felicidade e a realização não têm como ser metas fixas e definidas para ninguém. Afinal, elas são resultantes de um processo dinâmico e em constante transformação: a vida.

Engana-se quem projeta a sua felicidade como resultante do estabelecimento de uma série de circunstâncias pré-definidas.

“Serei feliz quando eu ficar rico, encontrar a mulher da minha vida, tiver filhos saudáveis e alegres e morar no lugar dos meus sonhos.”

Para muitos, esse (ou uma variante disso) é o estereótipo da felicidade. Mas nada está mais longe da verdade do que isso.

A felicidade é um estado que se instala em nosso interior, bem lá no fundo. Ela começa como um refrigério para a nossa alma e, num crescente, se transforma numa alegria que se expande e se converte em êxtase.

É um estado inebriante, que independe de toda e qualquer circunstância externa. Se a felicidade fosse algo circunstancial, ela não seria o que é por definição: um estado de espírito de enlevo e sublimação.

Via de regra, esse estado é transitório, passageiro… evanescente. E, por experiência própria, eu posso dizer que independe de (novamente) toda e qualquer circunstância externa!

“Agradável” e “desagradável”, o que são senão percepções subjetivas decorrentes da interpretação que damos às experiências que vivenciamos?

(Não digo que não haja coisas que, por sua natureza, sejam repulsivas ou deploráveis. O ponto aqui é outro.)

A cada instante, incessantemente, temos a escolha sobre o foco que damos à nossa mente. A cada instante, também, temos a possibilidade de ressignificar qualquer conceito que já tenhamos aprendido – ampliando ou transcendendo a nossa consciência atual.

Mas a preguiça mental – ou a inércia mesmo – acabam fazendo com que as pessoas vivam na insanidade de pensar repetidamente sempre os mesmos pensamentos. Mesmo que sejam errôneos e lhes façam mal.

É isso que me espanta. Como as pessoas não percebem a vastidão de possibilidades que têm em suas vidas? Como elas sequer percebem que não percebem isso tudo?

Como há aqueles que constituem uma família típica de comercial de margarina, vivem em abundância financeira e conhecem lugares magníficos, mas não sentem o arrebatamento inconfundível que vem com a genuína felicidade?

Como não percebem que são almas imortais, livres de quaisquer amarras que não aquelas auto impostas ou então aceitas, consciente ou inconscientemente?

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Liberte-se!

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Assim como do bater de asas de uma borboleta pode se originar um vendaval, de um lampejo de consciência pode surgir o seu despertar.

Coloque a teste a sua capacidade de entendimento. Inspire fundo e absorva toda a coragem que precisa para encarar a si mesmo e perscrutar os recônditos de sua alma. Deixe de ser um estranho para si mesmo. Acorde!

Deixe de pensar sempre os mesmos pensamentos, pare achar desculpas para as suas limitações. Está tudo dentro de você. Sua mente é a jaula que o aprisiona, mas sua consciência é a chave que o libertará.

Vá cada vez mais fundo, deixe de ser um ponto na multidão. Ouse, desbrave, encare o desconhecido.

Escale a montanha mais alta. Encontre a melodia mais bela. Dê um beijo inesquecível em uma pessoa inesquecível.

Liberte-se das amarras que o prendem ao chão, pois sua alma foi feita para voar.

 

Maturidade Espiritual

pequeno monge Não são as rugas ou o cabelo grisalho que trazem sabedoria – ou maturidade espiritual. É o aprendizado interno.

Algumas pessoas – a maioria delas, na verdade – fazem a travessia da vida completa sem vencerem a si mesmas.

Vencer a si mesmo não é crer na crença correta, não é obter aprovação externa – ainda que de supostas autoridades no que quer que seja –, é, antes de tudo, estar alinhado às Verdades Maiores, que pouco a pouco se desvelam diante de nós, à medida que nos tornamos mais preparados para conhecê-Las.

A Verdade nua e crua é um tormento para aquele que não atingiu a maturidade suficiente para compreendê-la. Isso pelo simples fato de que Ela é muito maior do que a nossa compreensão. O que significa dizer que à medida que Ela se nos mostra em porção maior do que somos capazes de absorver, nos deparamos com um vasto mundo novo, com o qual não estamos preparados para lidar.

A verdadeira liberdade não consiste simplesmente em escolhas. Se assim fosse, todos seriam livres desde sempre, pois todos têm diante de si uma infinidade de escolhas. A verdadeira liberdade é mais restrita, rara – e por isso gratificante, como as maiores conquistas.

As escolhas erradas agrilhoam, afinal, a plenitude do livre-arbítrio e a inexorabilidade da “Lei de Ação e Reação” são duas faces de uma mesma moeda.

A liberdade real, portanto, é a libertação das amarras da ignorância e do erro (outra dupla indissociável).

Livres da ignorância e do vício, libertamo-nos das consequências negativas decorrentes de escolhas errôneas.

E não nos deixemos nos enganar: é somente neste momento que deixamos de ser crianças espirituais – a despeito das rugas de nossas faces.

Medo e maldade

leão brancoRaras são as pessoas que possuem infundida em seus corações a maldade que se regozija ao ferir o bem. As maldades cometidas cotidianamente, geralmente provêm do medo de reprimendas e represálias – desde as suas formas mais sutis até as mais grosseiras.

Tanto maior o grau de medo, maior a maldade perpetrada em decorrência.

Uma risada maliciosa, desdenhosa de outrem, com frequência resulta do medo de destoar do grupo que a inicia e faz coro em deboche.

Vidas inocentes, por vezes, são arrancadas por aqueles que têm medo de perder a sua própria.

E há matizes diversos entre esses extremos.

A coragem é uma virtude fundamental.

Mude sua sintonia

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Antes de começar a ler, deixe-se embalar no ritmo suave desta música ou da que está no fim do texto. Não tenha pressa, escolha uma delas – ou ainda outra que o agrade.

Sinta a beleza de cada nota e deixe que a harmonia entre elas irradie e penetre em você.

Atente para o ritmo da sua respiração. Sinta que a cada inspiração você está inalando Paz para o seu interior.

Feche os olhos, deixe sua imaginação tomar conta da sua mente. Imagine-se feliz, pleno, alegre, radiante. Sinta todas essas sensações. Repare na suavidade e harmonia dos traços do seu rosto. Note o brilho do seu próprio olhar.

Expanda esta imagem. Visualize o ambiente ao seu redor. Mas lembre: para a imaginação, não há limites! Imagine-se no lugar mais incrível que você é capaz de conceber. Sinta a luz que emana desse ambiente. Projete as paisagens mais belas e paradisíacas que sua mente puder. Contemple isso tudo, maravilhe-se com os detalhes. Veja muita água, muitas flores, o céu deslumbrante. Repare na harmonia e na perfeição de tudo isso.

Preencha a paisagem com outros seres. Visualize-se compartilhando este momento com alguém que você gosta. Se quiser, leve junto para esta cena um animal de estimação. Preencha a cena com pessoas e animais pelos quais você nutra afeição. Intereja com eles, vendo cada qual mais feliz por estar ao lado do outro e neste lugar maravilhoso. Sorriam, se abracem, se beijem…

Agora inspire lenta e profundamente, encha seus pulmões com toda essa alegria. Sinta que, em algum lugar, isso tudo é real. Você está mesmo vivenciando isso tudo.

Muita Paz!

Ponto cego

Candle FlameCedo ou tarde a verdade sobre nós mesmos se desvela. Podemos permanecer em autoengano por muito tempo, mas não o tempo todo. Cada novo desafio se nos apresenta à medida que arregimentamos forças para enfrentá-lo. Eis aí a misericórdia divina: jamais somos expostos a turbulências para as quais nosso espírito não esteja preparado.

Aqueles que galgam os primeiros passos na jornada evolutiva – e que ainda não desenvolveram a força de espírito necessária para enfrentar seus piores demônios – são agraciados com a falta de consciência de suas falhas. Por mais que estas lhes sejam mostradas clara e didaticamente, são incapazes de reconhecê-las.