Caem as cascas, espalha-se a luz.
A luz que retorna à Luz.
Lampejos conscientes.
Fagulhas flamejantes.
Do sono ao despertar,
A alma a brilhar.
Ao ser que resplandece,
O Universo agradece.
Espiritualidade e comportamento
Caem as cascas, espalha-se a luz.
A luz que retorna à Luz.
Lampejos conscientes.
Fagulhas flamejantes.
Do sono ao despertar,
A alma a brilhar.
Ao ser que resplandece,
O Universo agradece.
Todos que cá vivemos, neste pequeno planeta chamado Terra, ainda estamos a engatinhar nos caminhos da alma. Ainda estamos no bê-á-bá dos aprendizados com que a Vida e o Universo nos presenteiam para que com eles cresçamos.
Por mais que nossos corpos físicos envelheçam, ainda somos, em muitos aspectos, como que imaturas crianças que só querem diversão e que ainda não assumiram as responsabilidades da vida.
Vamos deixando para depois as lições que poderiam nos servir de aprendizado se a elas nos dedicássemos. Procrastinamos o encontro com nós mesmos, e marcamos diversos encontros com os prazeres efêmeros da vida que, quando muito, proporcionam evanescente euforia – jamais pleno preenchimento.
Na escola do Universo, podemos chegar a ter cabelos grisalhos e, ainda assim, permanecermos nos primeiros estágios do saber. Na escola da Vida, somente passamos para a próxima etapa quando concluirmos a anterior – e isso só acontece quando levamos o aprendizado para nossas almas.
Nesta escola, os Mestres que nos guiam, permanecem muitas vezes ocultos, mas jamais estão ausentes. Estão pacientemente esperando que finalizemos a lição que nos passaram, para assim nos passarem a próxima. Mas, como crianças birrentas, frequentemente reclamamos das lições que nos são dadas.
Somos crianças espirituais. E nossos mentores, poderia compará-los a carinhosos pais que zelam pelo nosso desenvolvimento. Neste dia, voltemos nossas consciências a eles que com tanto afeto e paciência nos guiam, mesmo quando teimamos em não seguir suas recomendações.
Que o sentimento de hoje seja de Gratidão e Alegria; gratidão pelo carinho e apoio que recebemos de nossos pais – físicos e espirituais -, e alegria por fazermos parte desta escola que tudo nos proporciona para que possamos crescer e nos desenvolver.
Muitas pessoas carregam dentro de si decepções e amarguras que fazem com que se fechem. Endurecem seus corações para se protegerem de novas experiências doloridas.
Duro como uma rocha, é assim que seus corações se tornam. Uma rocha inquebrantável, que realmente as protege e impede de passar por novos desapontamentos.
Mas o que será mais forte, a rocha ou o vento?
Poderá uma rocha “quebrar” o vento? A resposta é um óbvio não.
O contrário, porém, é plenamente possível. O vento pode “quebrar”, ou, ainda melhor, lapidar a rocha. É verdade que isso requer tempo. Mas o que é o tempo para almas que são imortais?
Os sentimentos mais sublimes são fluidos e trazem em si liberdade. Estão alinhados com o fluxo da vida e, por isso, são libertadores.
Assim, será que ser forte é ser duro como uma rocha? Nenhuma rocha está livre da ação do tempo; todas elas um dia hão de deixar de existir. Todas elas sucumbem diante da ação vagarosa e tranquila, porém persistente, de uma brisa perpétua.
Ah, o vento. Eis um belo exemplo de algo eterno. Ou alguém saberá qual o seu começo e o seu fim?
Aliás, o vento em muito se assemelha às nossas almas, também eternas. Ambos são invisíveis aos olhos terrenos, mas não por isso deixam de estar presentes em nossas vidas.
Se fecharmos os olhos e apaziguarmos nossas mentes, poderemos sentir o frescor de uma brisa suave que há muito tocava nossos rostos, mas que dela não nos dávamos conta, por estarmos imersos em preocupações e afazeres mundanos.
Ah, sim. Dessa mesma maneira podemos nos dar conta de nossas almas, pois ao cerrarmos os olhos e nos preenchermos internamente de Paz, inevitavelmente entramos em contato conosco mesmos, isto é, sentimos nossas almas, tão vivas e vigorosas como a brisa que toca nossos rostos.
E assim entramos em sintonia com o Eterno.
O que poderá nos aproximar mais da plenitude do que isso?
Mas… quando endurecemos nosso coração, o que buscamos não é proteção? E, nessa proteção, não procuramos encontrar alguma felicidade? Eis aí uma contradição, afinal…
A felicidade não é a ausência de dor. A felicidade é um sentimento em si, e não a simples ausência daquilo que a inibe.
Se nos endurecemos, tão-só colocamos ao redor do nosso coração uma casca de pedra que a ação do tempo irá lapidar, pois esse é o caminho da Evolução.
Como seres eternos, fomos feitos para caminhar em direção da Eternidade. E isso significa livrar-nos de amarras e não nos prendermos a elas.
Vale lembrar que as cascas que envolvem o coração são como que um escudo, mas um escudo indefinidamente armado, que além de proteger de decepções, impede também a aproximação de pessoas que trazem em si amor e doação, pelo simples ato de amarem e se doarem, sem querer nada em troca.
Assim, um coração duro como a rocha pode de fato proteger de sofrimentos, mas, inevitavelmente, deixa de ser acolhedor também para os melhores sentimentos.
Aqueles que, ainda assim, optarem por se fechar, o vento há de lentamente lapidar…
Nossos pensamentos estão para nossa alma assim como as mãos do oleiro estão para a argila que ele molda.
Aquilo que pensamos é o que dá forma e cor às nossas almas. Assim, pensamentos elevados conferem contornos suaves e harmoniosos ao nosso espírito, além de preenchê-lo e revesti-lo das mais belas e reluzentes cores.
Nossa alma é dotada de plasticidade, isto é, ela é facilmente moldável. Ela se ajusta aos nossos pensamentos, em conformidade com:
a) a sua qualidade ou tipo (positivos ou negativos);
b) a intensidade com que os vibramos (fracos ou fortes);
c) a frequência com que os emitimos (esporádicos ou repetidos).
Deste modo, assim como o oleiro que concentra sua energia e atenção na arte de esculpir belas formas, também o devemos fazer com nossas almas, moldando-as de modo igualmente belo.
Por pensamento não se entenda o raciocínio cru, mas sim o padrão vibratório que emanamos. Assim, além de atentar para aquilo que estamos pensando, precisamos meditar também sobre aquilo que sentimos.
Não há cérebro equilibrado se o coração está em desequilíbrio, e vice-versa. Nossos centros energéticos (ou chacras) formam um conjunto de partes indissociáveis. Assim, não há como conceber um pensamento cristalino se o coração está carregado de angústias. Do mesmo modo, não há como o coração estar leve se a mente está confusa.
Dadas estas considerações, mergulhemos dentro de nós e nos indaguemos: Como anda a qualidade dos nossos pensamentos? Qual tem sido o padrão do nosso pensar? Tem havido em nós preponderância de pensamentos positivos (otimistas, bondosos, claros, coerentes, judiciosos)? Ou terão os pensamentos negativos (pessimistas, maledicentes, invejosos, orgulhosos) tido mais espaço em nossas mentes?
Ainda: Quais desses pensamentos têm sido os mais fortes? Isto é, com que intensidade o otimismo se instala dentro de nós? E o pessimismo? E os demais?
Por fim: Estamos presos a padrões repetidos de pensar girando em loop contínuo em nossas cabeças? Ou: Os pensamentos que nos oprimem e nos impõem limites estão se repetindo com frequência? De todas as classes de pensamentos, quais têm sido os mais frequentes e quais os esporádicos?
Se não podemos enxergar nossas almas, a resposta sincera a cada um desses questionamentos pode nos dar ao menos um diagnóstico aproximado de como ela anda.
Encare tudo, principalmente as dificuldades que a vida lhe impuser, como um desafio. Essa postura perante a vida nos faz crescer. Quando alguma sensação ruim o acometer, seja tristeza, desânimo ou quando sentir que não tem forças para encarar os seus problemas, respire fundo e veja isso como uma situação a ser superada.
Na verdade, é isso mesmo. Nossos problemas nada mais são do que desafios a serem vencidos. Eles fazem parte do caminho espiritual, e nas situações mais difíceis é que são forjados os mais importantes aprendizados de nossa alma. As nossas conquistas internas mais belas e profundas se dão nos momentos mais turbulentos, quando somos postos à prova. Nesses momentos é que nossos aprendizados são colocados em xeque. E pela maneira como reagimos às situações adversas é que podemos perceber aquilo que realmente aprendemos.
Nenhuma dificuldade é colocada em nossas vidas para que nos prostremos diante dela. Ao contrário, elas vêm para nos fazer mais fortes.
Quando compreendemos isso, paramos de perder tempo com lamentações tolas e infrutíferas. Seguimos adiante. Não nos vemos como vítimas, mas temos consciência de que somos responsáveis pela nossa vida e pelo nosso destino. Sabemos que, se algo não vai bem, é porque existe algo em nós que precisa ser superado. Por agruras todos passamos em alguns momentos; situações aparentemente terríveis acontecem na vida de toda e qualquer pessoa que vive no mesmo mundo em que vivemos.
A questão é: as circunstâncias podem ser adversas, mas não há NADA que possa fazer com que nos resignemos a elas – a menos que aceitemos isso. Isto é, por mais que ao redor esteja tudo em ruínas, em nosso interior podemos nos manter íntegros, firmes, serenos e em paz, a despeito de QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.
Uma coisa são as situações; outra coisa bem distinta é a maneira como reagimos a elas. É uma questão de postura interna. E é por isso que digo: encare tudo como um desafio. Essa é uma postura que fará de você um vencedor, em todos os aspectos de sua vida.
Um atleta de sucesso age assim. Um empresário bem-sucedido, idem. Enfim, todos aqueles que deixam as lamentações de lado e se conscientizam de que nasceram para vencer (e que os desafios no caminho fazem parte desse processo) se tornam, naturalmente, vencedores. Repito: seja em que aspecto for. Com um espiritualista não haveria de ser diferente.
Aquele que se dispõe a desbravar os mistérios da alma humana e, portanto, encarar as mais árduas batalhas – aquelas travadas dentro de nós -, deve manter a mesma postura: a de superar desafios.
Portanto, nada de tristeza ou desânimo. Busque sempre o aprendizado que cada situação puder lhe proporcionar. O aprendizado é resultado da combinação entre uma determinada situação e a maneira com que nos portamos diante dela.
Ninguém nasceu para sofrer e nem tampouco está fadado ao sofrimento. Se algo lhe oprime, seja o que for, tenha certeza: dentro de você reside a força para a superação. Voltados para dentro e, ao mesmo tempo, com o olhar para além do horizonte, isto é, com a consciência de nós mesmos e a alma em expansão, não há obstáculo que seja insuperável. Tudo passa a ser objeto de aprendizado, e aprender é um desafio.
Aldenor Romero Studart
aldenorstudart@gmail.com
Hoje em dia a violência está ao nosso redor, próxima ou mais distante, mas tão corriqueira, tão constante e presente quanto o ar que respiramos.
Ela está em todos os meios de comunicação, nas suas mais diversas formas e graus de intensidade. Tal situação por si mesma já é péssima, mas pior do que isso, pior do que a violência que nos envolve, é a violência interna.
As cenas e situações de violência que existem não aparecem do nada, não brotam espontaneamente no tempo e no espaço. Elas têm origem, afloram, nas pessoas. Saem de dentro para fora – sendo que algumas vezes vêm de fora para dentro – e, lá no fundo de cada um, frequentemente são multiplicadas para, de forma mais ou menos intensa, serem devolvidas ao ambiente.
Sem perceber, frequentemente geramos alguma forma de desequilíbrio. Falamos de forma grosseira com outras pessoas, que também fazem o mesmo conosco, pelas mais diversas causas e nas mais diferentes situações. O mais terrível é que muitas vezes nem notamos que isso acontece, devido à banalização da violência, externa e interna.
Para que possamos ter um equilíbrio real e verdadeiro temos que estar acima de tudo isso. Nesse sentido costumo lembrar que, quando viajo de avião, procuro olhar pela janela e, ao ver os quilômetros e quilômetros de terra abaixo, imagino que em poucos segundos de percurso aquele avião deverá ter sobrevoado centenas e centenas de desequilíbrios e conflitos. Desequilíbrios que ali, olhando de cima e bem distante, parecem pequenos e até insignificantes. Acho que para alcançarmos a paz interior uma parte de nós deva estar num avião imaginário, vendo tudo numa perspectiva maior, mais ampla, enxergando sempre o horizonte. Penso que podemos lutar as batalhas do dia a dia, mas não devemos perder nossas asas, nem deixar de colocar as coisas na sua devida proporção.
Entendo ser necessário e imprescindível lutarmos para atingir objetivos e atender necessidades, mas podemos mudar a forma como lutamos e talvez, em alguns casos, seja recomendável revermos a necessidade de algumas batalhas.
Acredito que devemos tentar existir sem ódio, sem raiva e sem ressentimentos. É fundamental entendermos que os outros também passam por necessidades e dificuldades, que palavras e situações que nos magoaram não devem ser guardadas e relembradas, mas sim perdoadas e esquecidas. Devemos cultivar diariamente a tolerância e a compaixão, se pretendemos que a vida continue fluindo dentro de nós, ao invés de nos transformamos em acumuladores de mágoas e mortes.
A paz interior é um tesouro inestimável, muito mais valioso do que a posse de dezenas de bens materiais e essa paz atrai – por ressonância – condições muito positivas para nossa vida. Ela pode ser usufruída naqueles breves momentos quando somos preenchidos por uma sensação de plenitude e percebemos que não há mais conflitos, não há mais desentendimentos, que os desequilíbrios externos e internos ficaram tão distantes e remotos quanto as terras mais longínquas. Nesses breves momentos temos a certeza de estarmos no caminho certo, mesmo que esse caminho mude depois. É quando temos a confirmação interna de que um outro mundo, uma outra realidade, existe e é possível.
Apesar desses pequenos momentos fugidios de paz serem esparsos, somente o fato de existirem energiza o espírito, anima os corações e deixa em nossas vidas um perfume de esperança.
A chuveirada energética é uma técnica simples, porém eficaz, para promover uma limpeza energética.
Tal exercício pode ser praticado seguindo estes passos:
1) Após fazer a higiene física no banho, ainda debaixo do chuveiro, visualize e sinta o seu chacra coronário (no topo da cabeça) se tornando cada vez mais e mais luminoso. A luz pode ser branca intensa ou prateada. Se a sua intuição lhe disser que faça o exercício com outra cor, contanto que seja clara e brilhante, siga sua intuição.
2) Em seguida, visualize essa energia luminosa sendo empurrada pela água que escorre para cada parte do seu corpo. Dê atenção especial à limpeza dos principais chacras, visualizando e sentindo cada um deles límpido e luminoso. Siga a sequência, de cima para baixo, e não deixe nenhuma parte do seu corpo sem ser banhada por essa energia. Encerre visualizando essa energia luminosa sendo irradiada pela planta de seus pés.
3) Repita esse processo, da cabeça aos pés, mais duas vezes, além dessa inicial.
Essa é uma prática cujos efeitos podem ser sentidos logo da primeira vez, tamanha a limpeza energética que ela proporciona. Mas o ideal é que seja realizada diariamente.
Lembre-se: tudo é energia, e energia precisa de movimento. Quanto mais movimentamos nossas energias, mais vibráteis elas se tornam e, por consequência, mais sutileza adquirem.
Esse exercício, além de limpeza, provoca desbloqueios em nosso campo energético.
Se você está afundando no oceano, uma boia lançada pode ajudá-lo a voltar à superfície. Se você está em desespero, se debatendo, sem domínio sobre si mesmo e os seus movimentos (que, quando controlados, podem lhe fazer nadar e, sozinho, emergir à superfície), ao lançarem-lhe uma boia estarão o ajudando a retornar à luz da superfície.
Assim ocorre com muitas religiões e sistemas de crenças variados. Se você está perdido e sem rumo (se debatendo em meio ao oceano revolto), através de certas crenças você pode encontrar algum equilíbrio que cesse o descontrole de si (você pode voltar à superfície e respirar).
Certamente não queremos ficar imersos na escuridão de um gélido oceano. Mas pergunto: basta-nos permanecer presos à superfície?
Somos almas livres e como tal podemos voar.
Se para aquele que está imerso se afogando a boia é um auxílio tremendo, para aquele que almeja voar ela é um empecilho, semelhante a uma âncora.
Desse modo, para voarmos temos de nos libertar. E isso significa livrar-se de crenças há muito arraigadas, mas que não fazem parte de nossas almas.
O desenvolvimento anímico é o desenvolvimento de nossas próprias faculdades, tais como clarividência e capacidade de projeção da consciência, dentre outras que nos ligam ao mundo espiritual. O animismo vai da matéria para a Espiritualidade.
Os fenômenos mediúnicos, por seu turno, são aqueles que trazem um pouco do mundo espiritual para o mundo da matéria. Isto é, os médiuns ou intermediários, transmitem notícias, conhecimentos e mesmo energias da pátria espiritual para o mundo físico e aqueles que aqui se encontram.
Daí que o desenvolvimento das faculdades de natureza anímica e mediúnica resulta na ponte que nos liga ao Eterno.
E essa é uma ponte com duas vias, pois, se temos a mediunidade desenvolvida, quando há notícias do lado de lá para o de cá, temos acesso a elas. E, se temos as faculdades anímicas igualmente desenvolvidas, podemos, quando preciso, acessar o lado de lá a partir do de cá.
Ou seja, o desenvolvimento anímico-mediúnico (ou medianímico) é uma ponte que nos mantém conectados ao mundo espiritual, assim como conecta os nossos bons amigos invisíveis a nós.
Quando se está consciente ou com alto grau de lucidez, do pouco se extrai muito. Quando nossa consciência está pairando em baixos níveis, por sua vez, do muito ela extrai pouco.
O que eu quero dizer é que quando nosso espírito está verdadeiramente engajado em aprender, da pouca informação que temos disponível podemos extrair um grande aprendizado.
Ao contrário, um espírito fechado pode ter diante de si bibliotecas repletas de pérolas de sabedoria e não absorver sequer ínfima parcela de tamanho saber.
Sábios antigos chegavam a grandes aprendizados ao observar a natureza, não em seu aspecto transcendental, mas nas pequenas informações que ela nos proporciona.
Ao ver uma maçã cair, por exemplo, Newton teve um insight a partir do qual depreendeu toda uma série de relações complexas da vida. Pouco importa se essa história da maçã é verdadeira. Se não for, serve como metáfora.
E esse é só um exemplo. Há outros casos, de sabedoria espiritual mesmo. Notórios ou desconhecidos, pouco importa.
O que vale, no fundo, sempre, é a lente com a qual olhamos o mundo ao redor. Podemos passar a vida buscando conhecimento e nos julgarmos, por isso, verdadeiros buscadores, mas se lá no fundo, bem no fundinho, já nos considerarmos conhecedores dos mistérios da vida, estaremos como aquele espírito fechado que tem diante de si valiosas bibliotecas, das quais pouco proveito tira.
Erudição e eloquência, de que valem? A verdadeira sabedoria não se encontra nos livros e nas palavras; pode mesmo estar escondida em meio a rudimentos. E onde ela de fato se encontra? Sim, no coração.