Não são as rugas ou o cabelo grisalho que trazem sabedoria – ou maturidade espiritual. É o aprendizado interno.
Algumas pessoas – a maioria delas, na verdade – fazem a travessia da vida completa sem vencerem a si mesmas.
Vencer a si mesmo não é crer na crença correta, não é obter aprovação externa – ainda que de supostas autoridades no que quer que seja –, é, antes de tudo, estar alinhado às Verdades Maiores, que pouco a pouco se desvelam diante de nós, à medida que nos tornamos mais preparados para conhecê-Las.
A Verdade nua e crua é um tormento para aquele que não atingiu a maturidade suficiente para compreendê-la. Isso pelo simples fato de que Ela é muito maior do que a nossa compreensão. O que significa dizer que à medida que Ela se nos mostra em porção maior do que somos capazes de absorver, nos deparamos com um vasto mundo novo, com o qual não estamos preparados para lidar.
A verdadeira liberdade não consiste simplesmente em escolhas. Se assim fosse, todos seriam livres desde sempre, pois todos têm diante de si uma infinidade de escolhas. A verdadeira liberdade é mais restrita, rara – e por isso gratificante, como as maiores conquistas.
As escolhas erradas agrilhoam, afinal, a plenitude do livre-arbítrio e a inexorabilidade da “Lei de Ação e Reação” são duas faces de uma mesma moeda.
A liberdade real, portanto, é a libertação das amarras da ignorância e do erro (outra dupla indissociável).
Livres da ignorância e do vício, libertamo-nos das consequências negativas decorrentes de escolhas errôneas.
E não nos deixemos nos enganar: é somente neste momento que deixamos de ser crianças espirituais – a despeito das rugas de nossas faces.
Texto profundo! Muito obrigada.
Muitas pessoas atrelam a maturidade e a experiência de vida a fatores físicos.
Claro que quem viveu mais que nós pode nos ensinar algo, porém nem sempre isto é regra!
Obrigado pelo comentário. E desculpe a demora em responder… tinha deixado o blog um pouco abandonado. 😉