“Nada posso lhe dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada posso lhe dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível seu próprio mundo e isso é tudo.” (Herman Hesse)
Tão profundo quanto verdadeiro esse pensamento.
Não podemos mudar as pessoas ao nosso redor. Não podemos torná-las diferentes do que são. Não podemos mudar nós próprios aquilo que somos em essência.
Podemos, contudo, trazer à tona aquilo que já existe em nós (e que encontra-se adormecido). E o mesmo podemos fazer com nossos pares: ajudar-lhes a terem consciência de si mesmos, daquilo que já são.
Devemos procurar nosso próprio desenvolvimento; e, se possível, o daqueles que nos cercam. Isso no sentido próprio da palavra, isto é, no sentido de remover aquilo que envolve, de retirar a camada que impede que enxerguemos a nós mesmos, e que sejamos capazes de ver nosso próprio mundo – nossa alma.