Nossos pensamentos estão para nossa alma assim como as mãos do oleiro estão para a argila que ele molda.
Aquilo que pensamos é o que dá forma e cor às nossas almas. Assim, pensamentos elevados conferem contornos suaves e harmoniosos ao nosso espírito, além de preenchê-lo e revesti-lo das mais belas e reluzentes cores.
Nossa alma é dotada de plasticidade, isto é, ela é facilmente moldável. Ela se ajusta aos nossos pensamentos, em conformidade com:
a) a sua qualidade ou tipo (positivos ou negativos);
b) a intensidade com que os vibramos (fracos ou fortes);
c) a frequência com que os emitimos (esporádicos ou repetidos).
Deste modo, assim como o oleiro que concentra sua energia e atenção na arte de esculpir belas formas, também o devemos fazer com nossas almas, moldando-as de modo igualmente belo.
Por pensamento não se entenda o raciocínio cru, mas sim o padrão vibratório que emanamos. Assim, além de atentar para aquilo que estamos pensando, precisamos meditar também sobre aquilo que sentimos.
Não há cérebro equilibrado se o coração está em desequilíbrio, e vice-versa. Nossos centros energéticos (ou chacras) formam um conjunto de partes indissociáveis. Assim, não há como conceber um pensamento cristalino se o coração está carregado de angústias. Do mesmo modo, não há como o coração estar leve se a mente está confusa.
Dadas estas considerações, mergulhemos dentro de nós e nos indaguemos: Como anda a qualidade dos nossos pensamentos? Qual tem sido o padrão do nosso pensar? Tem havido em nós preponderância de pensamentos positivos (otimistas, bondosos, claros, coerentes, judiciosos)? Ou terão os pensamentos negativos (pessimistas, maledicentes, invejosos, orgulhosos) tido mais espaço em nossas mentes?
Ainda: Quais desses pensamentos têm sido os mais fortes? Isto é, com que intensidade o otimismo se instala dentro de nós? E o pessimismo? E os demais?
Por fim: Estamos presos a padrões repetidos de pensar girando em loop contínuo em nossas cabeças? Ou: Os pensamentos que nos oprimem e nos impõem limites estão se repetindo com frequência? De todas as classes de pensamentos, quais têm sido os mais frequentes e quais os esporádicos?
Se não podemos enxergar nossas almas, a resposta sincera a cada um desses questionamentos pode nos dar ao menos um diagnóstico aproximado de como ela anda.