Bora?

Muitas pessoas, por apego a determinados hábitos, deixam de viver novas experiências. Experiências estas que poderiam fazê-las muito mais felizes do que os velhos costumes as fazem.

Imagine, a título de exemplo, um passeio num lugar fantástico, em meio à natureza. A paisagem desse local é deslumbrante, as flores são belíssimas, as árvores nativas formam verdadeiras esculturas divinas sem igual. O canto dos pássaros e o som das águas são a trilha sonora.

Para completar o cenário, imagine que esse local tem uma bela cachoeira. Imagine ainda que você está aí juntamente com um grupo de pessoas.

Como todos sabem, cachoeiras são geladas. E muitas pessoas não gostam da sensação de frio. É de se esperar, portanto, que deste grupo apenas algumas pessoas se arrisquem a entrar na cachoeira e desfrutem por completo daquilo que o local oferece.

Ninguém gosta de sofrer. Todos queremos ser felizes. A questão é: nosso entendimento difere em relação aos caminhos que levam à felicidade.

Atendo-nos ao exemplo da cachoeira, vemos que para alguns a felicidade é permanecer confortável, evitando o impacto da água gelada. Outros arriscam sair momentaneamente do seu conforto, e decidem viver novas experiências. Neste singelo exemplo, estes últimos são aqueles que resolvem encarar a água fria e aproveitar tudo o que o belo local tem a oferecer.

Voltando: ninguém gosta de sofrer. Nem mesmo aqueles que se dispõem a encarar o frio. Agora, vale a pena perguntar: você acha que alguma das pessoas que resolveu se banhar na cachoeira se arrependeu disto? É claro que não; muito pelo contrário! A sensação de bem-estar, leveza e felicidade suplantam em muito aquele friozinho inicial, que dura tão pouco.

A experiência destas pessoas foi muito mais completa e prazerosa do que a daquelas que permaneceram onde já estavam: em suas zonas de conforto.

Assim ocorre na vida de uma maneira geral. Todos temos a tendência de nos mantermos em um determinado padrão de que evitamos nos desligar – especialmente se disso advier algum desconforto, ainda que mínimo. Às vezes, porém, o que precisamos é de um banho gelado que nos revigore e nos dê novo ânimo.

Bora experimentar?

Sintonias e criação

Somos feitos de energias, e energias foram feitas para fluir. Cada sentimento, cada pensamento que emanamos repercute em nossa alma sob formas e cores variadas. Quando estamos com o interior harmônico, essas formas e cores adquirem contornos suaves e tons diáfanos.

Inspire Paz e a Paz fluirá em seu interior. Inspire Alegria e seu interior se tornará alegre. Inspire Gratidão e seu universo interior entrará em expansão.

Para que a harmonia se instale em seu interior, esteja em paz consigo mesmo e também com o ambiente que o cerca. Essa paz é um estado de fluidez em que conflitos não têm espaço. Onde há compreensão, não há espaço para dúvidas. Onde há confiança, não há espaço para medos. Onde há amor, não há espaço para divisões.

Quando estamos alinhados com os sentimentos que são energia viva e pulsante, naturalmente deixamos que ele fluam dentro de nós. Se estamos presos a uma ideia fixa que nos incomoda, bloqueamos o fluxo dessas energias superiores. Se estamos angustiados por algo que nos amedronta, igualmente levantamos uma barreira que impede as energias mais luminosas de fluírem em nós.

Enfim, tudo que nos retrai ao ponto de nos sentirmos oprimidos impede momentaneamente que o fluxo da vida percorra nossa alma. Mas mudar isso é simples! E é em busca deste aprendizado que todos estamos. Somos crianças espirituais em busca de conhecer a nós mesmos. Ainda ligados às energias físicas, não vemos com clareza as energias superiores, tão belas quanto sublimes.

Mas, por mais que nossos olhos não as vejam e nossa consciência tenha lembrança vaga delas, nossas almas carregam em si a grandeza que elas transmitem. Um dia saberemos que temos o condão de criar, e que a cada momento estamos criando algo, segundo a sintonia em que nos encontramos. Saberemos que para nos sintonizarmos com as mais altas frequências, basta que ajustemos nosso interior a elas. E assim criaremos nosso mundo à semelhança dos mais belos mundos.

Muita Paz e belas criações!

Ilusões e compreensão

Às vezes imaginamos ter superado uma `imperfeição` que habita em nós. Em algumas ocasiões, porém, essa mesma `imperfeição` deixa de se manifestar pela forma como a conhecíamos e adquire novos meios de vir à tona. Isso ocorre quando não nos olhamos a fundo o suficiente e nos deixamos iludir, tomando a casca de um defeito por ele mesmo – e assim deixamos de progredir, até que compreendamos a raiz daquele ponto que está desalinhado da Harmonia Maior.

Dicas para meditação

Meditar é acalmar a mente, serenar os pensamentos e apaziguar os sentimentos. Meditar é livrar-se do turbilhão de pensamentos desordenados e aleatórios. Meditar é conectar-se consigo mesmo e, através dessa conexão, entrar em sintonia com o Universo.

Alguns dos benefícios da meditação já são amplamente conhecidos. Muitas pessoas se dispõem a praticar a meditação, porém, logo nas primeiras tentativas se deparam com um empecilho: a dificuldade em aquietar a mente. O segredo é o treino, a prática e a persistência. Mas, para que essa prática seja mais fluida desde o início, aí vão algumas dicas:

1) Respire profunda e lentamente – Cadenciando o ritmo respiratório, ajustamos naturalmente nossa consciência a esse ritmo mais ordenado e sereno. Para começar, basta que respire num ritmo compassado e harmônico.

2) Concentre-se na respiração – Voltando sua consciência para esse ato que, em geral, é realizado de modo automático, você estará deixando de lado os pensamentos desordenados. Essa é a melhor forma de iniciar, pois assim você evita de ficar travando batalhas consigo mesmo tentando expulsar pensamentos indesejados de sua mente. A questão aqui é foco. Foque e sinta o ritmo pacífico em que você se encontra.

3) Persista no seu propósito de se manter concentrado – Depois de algum tempo prestando atenção à sua própria respiração, é natural que sua mente se entregue a devaneios. Caso note que esses divagares sejam infrutíferos, volte novamente sua consciência para o ritmo de sua respiração. É importante encarar esses devaneios com calma e tranquilidade, afinal, eles são naturais. Não há motivo algum para sentir-se culpado por ter perdido a concentração.

Esses três passos são suficientes para iniciar a prática da meditação. É bom também que estabeleça um tempo mínimo para isso. Esse tempo pode ser de uns 15 minutos.

Mas, mais importante do que ater-se a regras, é seguir o seu próprio coração. Se está sentindo que está na hora de parar de focar na respiração e se entregar a considerações maiores, vá em frente. Do mesmo modo, se sentir uma onda de bons sentimentos o invadindo, entre em sintonia com essa onda e deixe que o seu ser flua junto a ela.

Consciência e faixas vibratórias

Os pensamentos que invadem nossas mentes ocultam nosso “Eu” de nós mesmos. Nossa consciência fica tomada de confusão quando chamada a todo o instante por pensamentos que não “brotam” dela, mas que são incutidos em nossas mentes sem que disso nos apercebamos.

Nossa consciência é a melhor definição que encontro para me referir a nós mesmos. Ela transcende a toda aparência e ilusão de uma personalidade que tomamos por nossa. A consciência é aquilo que somos e está além de qualquer limite de forma, o que também significa dizer que não está circunscrita a nenhum espaço delimitado.

Além dos limites do corpo físico que habitamos, e também além dos limites dos corpos mais sutis em que ela se manifesta quando desprendida desse corpo, transcendente a tudo isso, portanto, é onde “reside” nossa consciência.

Quando a consciência “age” com plenitude, ela é capaz de “movimentar-se” através de diversas “dimensões” ou “níveis vibratórios”. Isto é, um ser plenamente consciente, livre das amarras que obstruem a sua manifestação, é capaz de atuar em frequências vibratórias diversas, mesmo uma muito mais lenta do que aquela em que ele se encontra.

O ser pleno (ou dotado daquilo que de um ponto de vista restrito podemos chamar de plenitude) pode abrir mão de sua plenitude e embrenhar-se em “regiões” de densidade energética ou baixo padrão vibratório. E isso ocorre não sem sacrifício, embora seja possível.

Aquele que tem sua consciência embaralhada pelas confusões em que se encontra sua mente, em parte reflexo das confusões da “faixa energética” em que está, não tem a mesma “mobilidade” do que o plenamente consciente.

Isto é, o ser pleno pode “descer” a faixas vibratórias mais lentas. O ser inconsciente, por sua vez, enquanto permanecer nesse estado, não alcança as regiões de padrão vibratório mais acelerado.

Um ser pleno, porém, pode “descer” por inteiro ou projetar-se em parte a essas “regiões” mais lentas (ou densas) vibratoriamente. E, quando imerso nessa “região” ou faixa vibratória, não está livre das influências das vibrações próprias dessa faixa. Há uma mistura de vibrações que o confundem e fazem com que a consciência de si mesmo deixe de ser plena. A implicação disso é que sua “mobilidade” é reduzida, somente podendo atingir as faixas mais velozes ou sutis quando aprender a separar as vibrações que são próprias de si mesmo e do ambiente de onde partiu daquelas típicas das “regiões” mais lentas.

Eis que a viagem entre “mundos” torna-se possível através da sintonia vibratória em que a consciência se encontra. Eis que todo invólucro, seja o corpo físico ou um corpo um pouco mais sutil, como o chamado corpo astral, não passa de um veículo através do qual as consciências podem se manifestar.

Paz e Consciência

Guerreiros da liberdade

Maior do que o jugo daquele que esteve oprimido por uma máscara de ferro é o jugo daquele que não sabe os caminhos para libertar-se dos liames da carne.

Quando finalmente olharmos nos recônditos de nossas almas, escondida sob o manto de carne que nos envolve, encontraremos a fagulha de uma luz intensa que está ali para brilhar.

Tal como o homem que viveu anos com uma máscara de ferro a pesar-lhe sobre a face e esconder suas feições de si mesmo, assim são aqueles cuja consciência não se expande para além do invólucro de matéria que os envolve.

A chama luminosa que arde no interior de cada um, assim como a chama do fogo, precisa de combustível para continuar queimando e espargir sua luz. Se uma fogueira for tamponada, em pouco tempo seu fogo se apaga. A chama que reside em nosso interior, à diferença da chama física, não se apaga jamais, até por sua natureza eterna. Mas ela pode ficar enfraquecida quando tamponada pelo manto carnal.

E por isso digo: Que nossas consciências se expandam para além da matéria e da carne! Que nossas almas não se resignem ao confinamento de nossos corpos físicos.

Ao dilatar nossas almas, com a expansão de nossas consciências, fazemos com que a fagulha interna de luz que habita em nós queime com ardor. E assim a pequena fagulha se transforma em grande labareda, e a luz tímida e bruxuleante se transforma em brilho vívido e impetuoso.

Nesse processo, alimentamos nossa luz interna com o combustível que ela precisa para arder com mais intensidade.

E isso é a verdadeira liberdade, pois a um confinamento mais severo do que aquele que foi oprimido com uma máscara férrea estão submetidos aqueles que não sabem os caminhos para se libertar dos liames do corpo terreno. Desvencilhados dessa prisão, encontramos a liberdade de nossas almas.

A diferença em relação àquele que esteve sob o jugo da máscara de ferro, é que TODOS possuímos a chave para sair da cela que nos aprisiona. E essa chave não se encontra em nenhum livro, em nenhuma crença em particular, embora os caminhos capazes de nos mostrar onde essa chave se encontra possam ser apontados por muitas delas. Essa chave também não se encontra em nenhum local a ser descoberto por longa peregrinação. Essa chave encontra-se num local tão perto quanto distante do nosso alcance: ela está dentro de nós.

É uma chave sutil e, portanto, é preciso que desbravemos os caminhos de sutileza para encontrá-la. E isso significa percorrer as sendas da espiritualidade. E esse caminho não pode ser percorrido sem Coragem, Honra, Força, Determinação, Obstinação, Bravura, Dignidade, Amor, Bondade, Serenidade, Paz, Sabedoria, Altruísmo, Humildade, Lealdade, Compaixão…

Para nos libertarmos, precisamos ser verdadeiros guerreiros da liberdade. Guerreiros que empunham suas armas não para ferir, até porque suas armas não ferem, mas para com elas espalhar a Luz e a Compreensão, vivenciadas dentro de si, ao vencerem a mais difícil de todas as batalhas: aquela que é travada no âmago de nós mesmos.

Sede justos, bons e honestos. Sede bravos e ao mesmo tempo humildes. Sede serenos sem com isso perder a firmeza. Sede calmos e tranquilos, sempre prontos para a ação necessária. Sede perseverantes…

Paz e Luz

Mensagem

Crê na voz que fala ao teu coração.

Ouve as melodias entoadas das esferas celestes e que a ti chegam pela antena que é o coração de tua alma.

Vê as cores que trazem em si o brilho dos Céus, pois de Lá irradiam-se aos olhos de teu espírito.

Recorda das paisagens que outrora preencheram teu ser, e de que és parte. Fazes falta, e de ti lembramos com saudade, embora jamais deixemos de acompanhá-lo.

És parte do Todo e sem ti Ele é incompleto.

Segue firme em teus desígnios. Sê forte sem te esquecerdes da generosidade. Sê forte para suportar o que é colocado em teu caminho. Sê grato quando incompreendido, pois é sinal de que te aproximas da compreensão.

Tende sempre um sorriso em teus lábios, mas, principalmente, não deixes que teu coração cesse de sorrir jamais.

Estende sempre a mão e torna-te um elo da corrente divina.

Em meio ao turbilhão, sintoniza-te com a Paz.

Em meio ao evanescente, volta-te para o Eterno.

Sede como o Lótus que floresce e perfuma, conferindo beleza à vizinhança.

Espelha-te no Sol, que irradia luz incessante e indistintamente.

Espelha-te, igualmente, nas flores que espalham aromas divinos e doam beleza aos olhares.

Sede gentil. Abnega-te do orgulho. Desnuda-te das máscaras que o ocultam de ti mesmo.

Acorda.

Paz e Luz.

Reflexões…

Que é o tempo que nos aflige perante a Eternidade divina?

Que são as divisões que nos separam ante o Todo indissociável?

Que são as distâncias que nos afastam ante sentimentos que nos ligam, a despeito de qualquer lonjura?

Que são preconceitos de visões fragmentadas comparados à Consciência Universal?

Que é a morte para a alma que, como tudo, é imortal?

Que é a ignorância para aqueles que têm o Tempo para aprender?

Que é o sofrimento para quem há de viver sob a égide do Amor profundo?