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Tocando sua lira à beira do riacho estava o jovem, em busca da melodia perfeita. Os sons emanados do instrumento eram na verdade uma extensão dos sons de sua alma; ou quem sabe de sons que sua alma ouvira e buscara reproduzir.

Enquanto compunha, seu espírito alargava-se e ganhava a dimensão dos sons que seu instrumento reproduzia, preenchendo todo o ambiente em redor. Junto com a expansão, vinha também a Harmonia, resultado do enlace perfeito entre as notas.

Quanto mais tocava, mais preenchido de Harmonia ficava o ambiente; Harmonia essa que preenchia-lhe também, fazendo-o emanar ainda mais dela.

E um ciclo virtuoso formara-se. E um momento de criação havia-se feito.

No esteio da Harmonia, pôde brotar a Paz. Amparada por ambas, a Alegria encontrou também um lugar para si. A Paz e a Alegria, harmônicas entre si resultaram em Esperança, que faz com que projetemos futuros agradáveis para nós. Na esperança de chegar a esse futuro, encontramos Coragem para vencer os obstáculos que dele nos distanciam.

E eis outro ciclo de virtudes novamente formado. E eis uma opção de caminho a ser trilhada.

 

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