Uma das crenças mais limitadoras que já tive foi que espiritualidade e dinheiro não combinam. Como se a vida espiritual e material fossem opostas, e não complementares.
O dinheiro em si é algo neutro, nem bom nem ruim. É, na verdade, como um amplificador: se você é uma pessoa boa, quanto mais dinheiro possui, mais condições tem de praticar o bem; se você é mau, o dinheiro amplifica as suas possibilidades de praticar maldades.
O dinheiro aumenta as possibilidades de nossas vidas. Quanto mais dinheiro possuímos, mais experiências podemos vivenciar: fazer cursos, viajar, etc. Quanto mais dinheiro nós temos, estamos sujeitos a menos restrições e menos preocupações com as condições básicas da vida material. Assim, sobra-nos tempo para nos dedicarmos ao que bem entendermos, inclusive à vida espiritual!
É claro que o dinheiro não é um fim em si mesmo, e não deve ser visto desse modo. Se o seu objetivo de vida é acumular riqueza material, provavelmente falta-lhe clareza acerca das possibilidades da vida e, sobretudo, sobre o que verdadeiramente nos realiza.
Tudo aquilo que nos traz realização está ligado a um sentido maior, algo parecido com uma missão.
Uma vez conscientes dessa missão, o dinheiro será um meio para a sua realização. Se desejamos dar comida aos pobres, desenvolver novas tecnologias ou simplesmente prover aos nossos filhos a melhor educação possível, o dinheiro é um recurso imprescindível para tanto.
No caminho do aprimoramento interno, devemos buscar ser melhores em todas as áreas da nossa vida, seja nos relacionamentos, em nossa busca por consciência, por sermos pessoas mais bondosas, etc. E a parte material também faz parte disso tudo. É sempre bom lembrar que uma das formas mais garantidas de se ganhar dinheiro é criando riqueza, promovendo soluções para os problemas das outras pessoas, ou seja, contribuindo para o bem-estar e o desenvolvimento geral da sociedade.
Viva em abundância e prosperidade!