Às vezes, na vida, começamos a nos questionar sobre algumas coisas. Perguntamos a nós mesmos qual será o sentido de vivermos a vida que vivemos. Para que estamos aqui? Existe vida além-morte? Há uma razão para isso tudo? Teremos como encontrar um caminho em meio a esse emaranhado de estradas que a vida põe diante de nós?
E quando começamos a nos fazer esses questionamentos, começamos também a nos espiritualizar – ou ao menos levamos nossa consciência a galgar os primeiros passos rumo a uma jornada espiritual.
E falando em consciência, quando começamos a prestar atenção à nossa própria, logo nos damos conta de que ela mesma está além do corpo físico em que estamos entrelaçados. E, portanto, percebemos que sim, existe algo além-morte. Afinal, a morte é um fenômeno que atinge o corpo físico e, com algum grau de auto-conhecimento, notamos que nós (nossa consciência), como já dito, somos algo mais do que o corpo que nos serve temporariamente de morada.
Isto posto, cabem alguns questionamentos mais. Se somos algo que está além daquilo que comumente identificamos com nós mesmos (nosso corpo físico, nosso nome, nosso modo padrão de pensar, etc.), isto é, se apenas detectamos vagamente que aquilo que normalmente compreendíamos como nosso eu não é o que imaginávamos que fosse, isto não significa que nossa consciência até então estava imersa em profunda ilusão? Se sim, com que intensidade devemos buscar livrar-nos dos véus que nos impedem de ver aquilo que é e que deixam entrever somente aquilo que parece ser?
Devemos tomar a pílula do esquecimento ou desbravar aguerridamente os caminhos da verdade? Faça sua escolha.