Somos fruto de nossa consciência, mas também de sua falta. A cada pensamento que emitimos, trazemos à tona toda a consciência que alcançamos naquele instante. Porém, nesse mesmo pensamento está expressa, além de nossa consciência, a sua ausência.
Isto é, somos aquilo que alcançamos e aquilo que deixamos de alcançar.
Por isso é importante estarmos abertos ao novo. É importante que deixemos de pensar pensamentos repetidos, em frequência sempre similar.
Evoluir é mudar. E mudança é expansão. É o alastrar da consciência, tornando-a capaz de abarcar aquilo que até então não compreendia e, muitas vezes, sequer concebia.
Isso é alcançado quando lançamos olhares compreensivos, e não preconceituosos. Quando sentimos amor e compaixão, ao invés de temores e ressalvas. Quando a persistência e a obstinação afastam a letargia de dentro de nós.
Ainda: Quando a humildade nos mostra nossas limitações temporárias. Mas uma humildade não resignada, pois aliada ao desejo de superação. Quando conscientes de que cada qual é responsável por seu próprio destino e de que, para evoluir, basta uma simples escolha, a de ser a cada instante uma pessoa melhor.
Quando tudo isso ocorre, nos tornamos um pouco menos inconscientes. Continuamos sendo fruto tanto de nossa consciência quanto da ausência dela, mas essa proporção muda ao menos um pouquinho.