Leveza interna é a chave para a liberdade. Pesos vibratórios são grilhões que aprisionam em faixas densas e nebulosas. A leveza do ser, por sua vez, é como o ar quente que insufla um balão, elevando-o às alturas. Os pesos impedem que o que há de sublime e maravilhoso seja visto e alcançado.
Ser leve é ser despojado… despojado de julgamento crítico, de preconceitos, daquelas pequenas maldades contidas em sarcasmos, em algumas ironias e até mesmo em certas brincadeiras, aparentemente inocentes. Ser leve é conservar a pureza de sentimentos, mesmo aquela pureza que nos impede de ver determinados aspectos da realidade… aqueles aspectos feios e pesados.
Pensamentos, por breves que sejam em nossas mentes, se impregnados do tom de superioridade que há nas críticas possuem uma vibração, e essa vibração é pesada. Impedem-nos de alçar voos e pairar acima das nuvens, onde o céu é belo e azul.
A leveza eleva. E do alto é possível enxergar mais longe.
Vendo ao longe é que podemos ter noção do confinamento em que nos encontramos quando não leves, pois o mundo ao redor diminui com os pesos. O horizonte passa a ser mais próximo, estreitando nossa realidade. E essa é a prisão em que os pesos vibratórios nos mantém.
Por isso digo, leveza interna é a chave que pode abrir as portas dessa prisão e dar-nos liberdade, liberdade para voarmos com nossas almas e explorarmos novas e belas paragens.