Lembremos do local em que vivemos, esse pálido ponto azul chamado Terra, e da imensidão de tudo que existe. Diante desse contraste, ajustemos nossa perspectiva das coisas. Em relação à vastidão das galáxias e galáxias e de todas as estrelas que delas fazem parte, todo e qualquer problema de nossas vidas parece ínfimo.
Voltemos nossos olhares para as estrelas e além delas; sejamos capazes de vislumbrar aquilo que nossos olhos não permitem ver. Fazendo isso, expandimos nossas consciências. Libertamo-nos do confinamento que aprisiona nossas mentes às coisas tolas do dia-a-dia. Somos libertos das preocupações que nos impedem de ver as soluções para os problemas. Podemos ver um novo horizonte, totalmente diferente daquele que se apresenta diante de nós.
Nosso pensamento pode ir tão longe quanto permitirmos que ele vá. Para isso, basta romper os pensamentos e sentimentos que agrilhoam nossas almas. Esses grilhões, contudo, são tão fortes quanto sutis – e essa sutileza os torna eficazes, pois somos aprisionados sem que reconheçamos assim estar; e isso nos impede de lutar contra essa prisão.
Se ainda não estamos plenos, é porque algumas dessas armadilhas ainda nos prendem e, por isso, devemos lutar. Lutar para sermos conscientes, sabendo o porquê de nossas vidas. Lutar para que nada que não seja Amor, Bondade, Paz, Coragem, Justiça, Sabedoria e Serenidade pulse em nossos corações.
Devemos voltar nossos olhares para cima, ver o brilho das estrelas e vislumbrar o que há além delas. Devemos elevar nossos sentimentos e vibrar a cada instante aquilo que de mais puro possa sair de nós.
Viver uma vida consciente é uma missão a ser cumprida, e devemos nos conscientizar disso. Esse é um passo enorme, e o primeiro de muitos que permitem enxergar o que há além das estrelas.