Você só pode conceber a si mesmo como muito grande se as suas referências são muito pequenas.
Toda grandeza é relativa e, assim, depende de uma base de comparação. Dessa forma, quando alguém concebe a si próprio como sendo grande, certamente está se comparando com alguém que, em algum sentido, é menor do que ele.
Logo, conceber-se como alguém grandioso é, em verdade, uma atitude pequena. Isso pois é uma atitude que causa estagnação, ao invés de levar ao crescimento.
Enxergar-nos a nós mesmos tal como somos, com nossas virtudes e deficiências, e buscar o aprimoramento interno é a única atitude capaz de nos fazer crescer. É claro, tornando-nos maiores do que fomos um dia, e não maiores do que ninguém mais.
Cada um de nós possui uma natureza peculiar, anseios distintos, contextos diferenciados. Cada um é sua própria régua de medida.
Assim, a falta de humildade, que consiste numa superestimação – sempre muitíssimo enviesada – de nossas virtudes, crendo-as superiores às de nossos pares, é algo que simplesmente não faz sentido.
Pensar-se grande é pensar pequeno.