Consciência e faixas vibratórias

Os pensamentos que invadem nossas mentes ocultam nosso “Eu” de nós mesmos. Nossa consciência fica tomada de confusão quando chamada a todo o instante por pensamentos que não “brotam” dela, mas que são incutidos em nossas mentes sem que disso nos apercebamos.

Nossa consciência é a melhor definição que encontro para me referir a nós mesmos. Ela transcende a toda aparência e ilusão de uma personalidade que tomamos por nossa. A consciência é aquilo que somos e está além de qualquer limite de forma, o que também significa dizer que não está circunscrita a nenhum espaço delimitado.

Além dos limites do corpo físico que habitamos, e também além dos limites dos corpos mais sutis em que ela se manifesta quando desprendida desse corpo, transcendente a tudo isso, portanto, é onde “reside” nossa consciência.

Quando a consciência “age” com plenitude, ela é capaz de “movimentar-se” através de diversas “dimensões” ou “níveis vibratórios”. Isto é, um ser plenamente consciente, livre das amarras que obstruem a sua manifestação, é capaz de atuar em frequências vibratórias diversas, mesmo uma muito mais lenta do que aquela em que ele se encontra.

O ser pleno (ou dotado daquilo que de um ponto de vista restrito podemos chamar de plenitude) pode abrir mão de sua plenitude e embrenhar-se em “regiões” de densidade energética ou baixo padrão vibratório. E isso ocorre não sem sacrifício, embora seja possível.

Aquele que tem sua consciência embaralhada pelas confusões em que se encontra sua mente, em parte reflexo das confusões da “faixa energética” em que está, não tem a mesma “mobilidade” do que o plenamente consciente.

Isto é, o ser pleno pode “descer” a faixas vibratórias mais lentas. O ser inconsciente, por sua vez, enquanto permanecer nesse estado, não alcança as regiões de padrão vibratório mais acelerado.

Um ser pleno, porém, pode “descer” por inteiro ou projetar-se em parte a essas “regiões” mais lentas (ou densas) vibratoriamente. E, quando imerso nessa “região” ou faixa vibratória, não está livre das influências das vibrações próprias dessa faixa. Há uma mistura de vibrações que o confundem e fazem com que a consciência de si mesmo deixe de ser plena. A implicação disso é que sua “mobilidade” é reduzida, somente podendo atingir as faixas mais velozes ou sutis quando aprender a separar as vibrações que são próprias de si mesmo e do ambiente de onde partiu daquelas típicas das “regiões” mais lentas.

Eis que a viagem entre “mundos” torna-se possível através da sintonia vibratória em que a consciência se encontra. Eis que todo invólucro, seja o corpo físico ou um corpo um pouco mais sutil, como o chamado corpo astral, não passa de um veículo através do qual as consciências podem se manifestar.

Paz e Consciência

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